A Internet acabou!
O
escritor português José Saramago (premio Nobel de literatura de 1998),
em “AS INTERMINTÊNCIAS DA MORTE” deixa exposto os insuspeitos vínculos
que ligam o Estado, as religiões, a economia, o desenvolvimento e o
cotidiano com a mortalidade comum de todos os cidadãos. Os laços
naturais que fazem de todos os viventes seres mortais de repente
desaparecem para mostrar a incrível e paradoxal dependência que a vida
tem da morte.
Essa dependência involuntária foi estabelecida pelas leis da natureza desde todo e para todo o sempre.
O desenvolvimento das tecnologias e da comunicação criou uma dependência voluntária
do homem aos meios tecnológicos. O sistema de informação global já é
uma das melhores invenções dos nossos dias. Isso sem falar em todos os
seus subprodutos, sem os quais não saberíamos mais viver: o bate-papo
que reúne a galera; a facilidade da comunicação por e-mail; a informação
de tudo que se possa imaginar sem sair de casa a partir de um site de
busca; aulas online com professor, tarefas para casa e interação, sem se
gastar com transporte; classificados; mensagens instantâneas; comércio
digital; diários virtuais, etc. etc. etc... Conclui-se, portanto, que o
consórcio www (World Wide Web) também deixa exposta o vínculo vital que
liga todos nós a um sistema que, se por um motivo qualquer acabar,
estará estabelecido o caos em todo o planeta. Como viver sem ela?
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