domingo, 2 de março de 2008

A Internet acabou!

O escritor português José Saramago (premio Nobel de literatura de 1998), em “AS INTERMINTÊNCIAS DA MORTE” deixa exposto os insuspeitos vínculos que ligam o Estado, as religiões, a economia, o desenvolvimento e o cotidiano com a mortalidade comum de todos os cidadãos. Os laços naturais que fazem de todos os viventes seres mortais de repente desaparecem para mostrar a incrível e paradoxal dependência  que a vida tem da morte.
Essa dependência involuntária foi estabelecida pelas leis da natureza desde todo e para todo o sempre.

O desenvolvimento das tecnologias e da comunicação criou uma dependência voluntária do homem aos meios tecnológicos. O sistema de informação global já é uma das melhores invenções dos nossos dias. Isso sem falar em todos os seus subprodutos, sem os quais não saberíamos mais viver: o bate-papo que reúne a galera; a facilidade da comunicação por e-mail; a informação de tudo que se possa imaginar sem sair de casa a partir de um site de busca; aulas online com professor, tarefas para casa e interação, sem se gastar com transporte; classificados; mensagens instantâneas; comércio digital; diários virtuais, etc. etc. etc... Conclui-se, portanto, que o consórcio www (World Wide Web) também deixa exposta o vínculo vital que liga todos nós a um sistema que, se por um motivo qualquer acabar, estará estabelecido o caos em todo o planeta. Como viver sem ela? 

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