LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO
O liberalismo “manchesteriano” foi o escudo ideológico do século XIX que legitimou os excessos e os abusos da Revolução Industrial.
Foi desacreditado pelos atropelos contra a classe operária, com a imposição de jornadas de doze horas durante seis dias da semana, salários humilhantes, sem proteção nem garantias trabalhistas ou direito a sindicalização.
Foi repudiado porque justificou o avassalamento colonial do Terceiro Mundo, impondo-lhe, no século XIX, uma dependência econômica que arruinou suas industrias e uma globalização que facilitou a exploração de suas riquezas.
Sofreu um grande desprestígio durante a depressão dos anos trinta, quando a “mão invisível” não conseguiu cumprir com sua sagrada missão de restabelecer o equilíbrio e o capitalismo teve que ser resgatado graças a intervenção do Estado Benfeitor.
Agora, depois de um longo tempo, seus arquivos ideológicos são liberados para justificar os interesses das corporações transnacionais e apresentar informes positivos de suas atividades nas bolsas de valores.
O neoliberalismo veio para justificar a quem procura apoderar-se das matérias primas do Terceiro Mundo e absolver a quem utiliza a mão de obra barata e disciplinada que abunda nos países pobres.
Justificar a quem, para ter mais êxito no mercado, se instalam nos países onde existe menos regulações legais, trabalhistas, ambientais e imposições fiscais.
Seu código de ética exige uma ideologia minimalista do Estado que o denigre. Para isso se joga contra as instituições estatais, desprestigiam os funcionários públicos e limitam o Estado, para que regule o menos possível e lhes outorgue as maiores concessões.
Para isso abre os arquivos da ideologia liberal à moda antiga do século XVIII. O postulado que os campeões de “deixar fazer, deixar passar”. O que torna a concorrência e a privatização em virtudes supremas. Que, sobre o Estado, ergue o mercado soberano. O apaziguamento é praticado em prol da privatização que proclama a oferta e a procura como os monarcas da economia global.
O resultado tem sido o darwinismo social em que os poderosos otropelam aos frágeis e o triunfo da lei da selva que acentua uma maior polarização no planeta em que a metade da população mundial sofre com a fome, a ignorância, a insegurança e a miséria.
O saldo consiste em que os países ricos são mais ricos, a maioria das nações apenas avança na pobreza e os mais atrasados são cada dia mais miseráveis. O neoliberalismo se ergue como o primeiro grande embuste ideológico do século XX.
Foi desacreditado pelos atropelos contra a classe operária, com a imposição de jornadas de doze horas durante seis dias da semana, salários humilhantes, sem proteção nem garantias trabalhistas ou direito a sindicalização.
Foi repudiado porque justificou o avassalamento colonial do Terceiro Mundo, impondo-lhe, no século XIX, uma dependência econômica que arruinou suas industrias e uma globalização que facilitou a exploração de suas riquezas.
Sofreu um grande desprestígio durante a depressão dos anos trinta, quando a “mão invisível” não conseguiu cumprir com sua sagrada missão de restabelecer o equilíbrio e o capitalismo teve que ser resgatado graças a intervenção do Estado Benfeitor.
Agora, depois de um longo tempo, seus arquivos ideológicos são liberados para justificar os interesses das corporações transnacionais e apresentar informes positivos de suas atividades nas bolsas de valores.
O neoliberalismo veio para justificar a quem procura apoderar-se das matérias primas do Terceiro Mundo e absolver a quem utiliza a mão de obra barata e disciplinada que abunda nos países pobres.
Justificar a quem, para ter mais êxito no mercado, se instalam nos países onde existe menos regulações legais, trabalhistas, ambientais e imposições fiscais.
Seu código de ética exige uma ideologia minimalista do Estado que o denigre. Para isso se joga contra as instituições estatais, desprestigiam os funcionários públicos e limitam o Estado, para que regule o menos possível e lhes outorgue as maiores concessões.
Para isso abre os arquivos da ideologia liberal à moda antiga do século XVIII. O postulado que os campeões de “deixar fazer, deixar passar”. O que torna a concorrência e a privatização em virtudes supremas. Que, sobre o Estado, ergue o mercado soberano. O apaziguamento é praticado em prol da privatização que proclama a oferta e a procura como os monarcas da economia global.
O resultado tem sido o darwinismo social em que os poderosos otropelam aos frágeis e o triunfo da lei da selva que acentua uma maior polarização no planeta em que a metade da população mundial sofre com a fome, a ignorância, a insegurança e a miséria.
O saldo consiste em que os países ricos são mais ricos, a maioria das nações apenas avança na pobreza e os mais atrasados são cada dia mais miseráveis. O neoliberalismo se ergue como o primeiro grande embuste ideológico do século XX.
"El neocapitalismo es la razón del más fuerte. Piensa que el pobre es pobre porque es más débil, y que el fuerte siempre desplazará al débil, por lo que esa ley debe respetarse. Por eso el neocapitalista dice que esse desequilíbrio es ventajoso para la raza humana.
Darwin debería ser su dios".